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Reunião de Câmara, 26 de janeiro de 2023

A reunião ordinária do Executivo de 26 de janeiro integrou 17 pontos na Ordem de Trabalhos (OT) e iniciou com a deliberação da ata da reunião anterior (a 12 de janeiro), aprovada por unanimidade. Depois, foi tomado conhecimento de uma nova distribuição de funções no âmbito do desenho, projeto e topografia, planeamento e ordenamento do território e licenciamento e vistorias. É a quinta vez neste mandato (que iniciou a outubro de 2021) que há uma mudança nestas funções, tendo o Presidente da Câmara dito que este Despacho em particular não altera a divisão de funções, apenas a dependência de um trabalhador do Município. O ponto seguinte prendeu-se com o Despacho para a contratação por prestação de serviços de Assistentes Operacionais da Saúde, aprovado por unanimidade. De seguida, foi aprovado por unanimidade a designação do Sr. Presidente da Câmara para representante do Município na Assembleia Geral da empresa EHATB. Depois, foram aprovadas por unanimidade a atribuição do suplemento remuneratório de penosidade e insalubridade aos trabalhadores integrados na carreira de Assistente Operacional, legalmente enquadráveis e a celebração de um contrato de aquisição de serviços de reparação mecânica para a Autarquia. No que concerne o apoio às freguesias, foram aprovadas duas comparticipações financeiras ao Conselho Diretivo da Comunidade Local dos Baldios da Povoação de Nuzedo, para a construção de uma casa mortuária (no valor de 12.500€) e para a reparação de um muro (no valor de 12.593,75€). Interveio o vereador do Partido Socialista, Octávio Rodrigues, para questionar se os 12.500€ atribuídos para a casa mortuária são a comparticipação padronizada para as aldeias, recordado que em mandatos anteriores foram aprovados financiamentos de 17.500€. Prosseguiu dizendo que, sobretudo num contexto de inflação, esta disparidade não faz sentido, mas que, se os Conselhos Diretivos têm aceitado a comparticipação, deve manter-se. Terminou sugerindo ao Executivo que o valor máximo de 12.500€ seja formalmente estabelecido para o futuro, de forma a evitar mais diferenças entre comparticipações. No âmbito da Educação, foram aprovadas por unanimidade o Protocolo de Colaboração com a Junta de Freguesia de Vila Pouca de Aguiar para os transportes escolares; a comparticipação financeira para o desenvolvimento de atividades complementares de ação educativa do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar; a comparticipação financeira à Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar para atividades de enriquecimento curricular e atividades de animação e apoio à família; a redução de passe escolar no âmbito da ação social escolar; e a reavaliação do passe escolar no âmbito da ação social escolar. A proposta seguinte prendeu-se com a deliberação do Código de Boa Conduta para a Prevenção e Combate ao Assédio no Trabalho do Município de Vila Pouca de Aguiar. Interveio a vereadora do PS, Katarina Da Silva, para questionar o Executivo se existe um plano de comunicação definido para a divulgação do Código. Respondeu o Presidente da Câmara que se pretende divulgar o documento nas reuniões periódicas com os trabalhadores. Depois, foi deliberada o tema “Igualdade de Género” para o Concurso Literário do Concelho de Vila Pouca de Aguiar. Ambas as propostas foram aprovadas por unanimidade. A proposta nº 19 de 2023, relativa à comparticipação financeira da Associação para a Defesa de Animais e Ambiente de Terras de Aguiar (ANIPUR), propunha 2.400€ de comparticipação para o ano 2023. Interveio a vereadora do Partido Socialista para questionar o porquê de, no ano 2022, não ter sido promovida a campanha de Esterilização no concelho. A vereadora Ana Rita Dias explicou que, no passado, a campanha foi suportada pelo Governo, mas que, em 2022, não foi lançado qualquer apoio a nível nacional. Interveio novamente a vereadora Katarina Da Silva perguntando porque é que, não havendo uma campanha a nível nacional, o próprio Município não financiou as esterilizações. O Executivo concordou com a possibilidade, dizendo, contudo, que o valor comparticipado seria menor. A proposta da comparticipação, no valor de 2.400€, foi aprovada por unanimidade. A vereadora do PS aproveitou ainda para questionar se houve progresso na concretização do tão aguardado Centro de Recolha Animal, previsto para o ano 2022. O Presidente da Câmara respondeu que o projeto está na fase final da adjudicação. Por fim, foi aprovado por unanimidade o início do procedimento para o Regulamento de Atribuição de Benefícios Fiscais do Município de Vila Pouca de Aguiar. Finda a Ordem de Trabalhos, o Presidente da Câmara tomou a palavra para dar esclarecimento sobre o novo Cemitério de Vila Pouca de Aguiar e o movimento cívico que se criou em torno da sua construção. Este é um tema que, por diversas vezes, foi levantado em reunião do Executivo pela vereação do Partido Socialista que alertou o Executivo para a falta de espaço para ampliação e a escassez de jazigos livres no atual cemitério. O Presidente da Câmara Municipal explicou então que o alargamento do atual cemitério não é viável por vários motivos, sendo necessária uma solução a longo prazo. Prosseguiu dizendo que a Nossa Senhora da Conceição tem vindo a ser apontada como uma alternativa para a nova localização, mas que ainda não há uma decisão concreta. Interveio o vereador do PS, Octávio Rodrigues, para questionar se foi emitido algum parecer de saúde pública. Respondeu o Presidente que ainda está a aguardar o documento. O vereador do Partido Socialista pediu novamente a palavra para perguntar se os pontos de água ali existentes constituem um impedimento para a construção do cemitério, tendo sido explicado que o parecer da saúde pública salvaguarda todas as questões ambientais. A vereadora do Partido Socialista, Katarina Da Silva, pediu também a palavra para questionar o vereador Filipe Nascimento sobre a previsão da conclusão da obra de Reabilitação da Estação das Pedras Salgadas, tendo este respondido que está prevista para final de maio. A vereadora do PS pediu novamente a palavra para questionar se as Piscinas Municipais sempre abrirão em janeiro, tal como afirmado pelo Executivo, tendo o vereador Filipe Nascimento respondido que o equipamento está instalado e o arranque estaria programado para dia 30 de janeiro.

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Reunião de Câmara, 12 de janeiro de 2023

A última reunião ordinária do Executivo da Câmara Municipal foi realizada a 12 de janeiro e integrou oito pontos na Ordem de Trabalhos (OT). No que concerne à Ata da Reunião de 22 de dezembro de 2022, interveio a vereadora do Partido Socialista, Katarina Da Silva, para solicitar a inclusão dos pedidos de esclarecimento feitos pela vereação do PS nos pontos 2 e 14 da referida reunião. A ata foi deliberada com as alterações solicitadas, tendo sido aprovada por unanimidade. O ponto seguinte prendeu-se com a manutenção do tarifário de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais e serviços auxiliares, sendo que o valor se mantém igual ao ano anterior. O despacho foi provado por unanimidade. Depois, foi proposta a abertura de procedimentos concursais para ocupação de 49 postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal de 2023. A vereadora do pelouro, Ana Rita Dias, explicou que alguns contratos a termo estão a terminar e pretende-se que passem para tempo indeterminado. Interveio a vereadora do PS, Katarina Da Silva, para questionar quantos destes postos de trabalhos estão afetos à transferência de competências, tendo a vereadora Ana Rita Dias respondido que serão, no máximo, 23 postos (9 no âmbito da educação e 10 a 14 na saúde). A vereadora do Partido Socialista questionou então se restantes postos de trabalho se destinam à contratação dos trabalhadores do Município que se encontram a recibos verdes, pois dado o elevado número de trabalhadores nesta situação seria importante converter as prestações de serviços um contrato de trabalho, tendo a vereadora Ana Rita Dias dito que a proposta não incluiu estes trabalhadores. A proposta foi aprovada por unanimidade. No âmbito do desenvolvimento socioeconómico/contabilidade, foram propostas a criação de fundos de maneio para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Pouca de Aguiar e ainda para despesas eventuais e urgentes em situação de emergência social, ambas aprovadas unanimemente. Depois, foi proposto o início de procedimento para o Regulamento de Concessão de Regalias Sociais aos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar, também aprovada por unanimidade. Por fim, no âmbito da educação/ação social, foram aprovadas por unanimidade a atribuição de subsídio escolar e ainda a redução de passe escolar. Finda a Ordem de Trabalhos (OT), a vereadora do PS Katarina Da Silva, pediu a palavra para questionar o Executivo sobre a reabilitação da antiga estação dos caminhos-de-ferro de Pedras Salgadas. A vereadora afirmou que a obra está parada e que já foram lançados dois contratos públicos que já ultrapassaram largamente os prazos de execução. Relembrou ainda o custo da obra, que já ultrapassou 745 mil euros. A vereadora prosseguiu dizendo que aquela obra “é o nosso cartão-de-visita para os muitos turistas que visitam a nossa vila termal ou que passam a Estrada Nacional 2” e com o nosso concelho a vender uma primeira impressão assim “não há investimentos que valham a Pedras Salgadas”. Pediu então esclarecimentos sobre o motivo do atraso na conclusão da obra, bem como sobre a previsão para a conclusão da mesma. Respondeu o vereador do pelouro, Filipe Nascimento, que a obra não está parada, mas que apenas parou durante duas semanas devido à chuva. Disse ainda que não consegue precisar a data de conclusão, mas irá trazer a informação na próxima reunião. Interveio a vereadora Katarina Da Silva para questionar, novamente, qual a justificação para o atraso da conclusão da obra, tendo o vereador do pelouro dito que foi por questões técnicas relacionadas com o telhado, mas que o problema já está ultrapassado. De seguida, o vereador do PS Octávio Rodrigues pediu a palavra para volta a alertar o Executivo para o encerramento das casas de banho da Central de Camionagem em Vila Pouca de Aguiar, deixando os viajantes sem apoio. O Executivo não se pronunciou sobre o assunto. O vereador do Partido Socialista colocou mais uma questão, esta relativa ao ponto de água em Valoura. Disse ainda que “tanto quanto sei, agora a água foi demasiada e a parede do ponto de água desapareceu”, tendo o vereador Filipe Nascimento explicado que o empreiteiro não impermeabilizou bem a parede o que resultou numa fuga de água, mas que o problema já foi intervencionado e resolvido. O vereador do PS perguntou então que entidade realizou a fiscalização da obra, tendo o vereador do PSD respondido que foi o Município. Prosseguiu o vereador Octávio Rodrigues questionando como é que o Município não deu conta desta fuga, tendo o vereador Filipe Nascimento dito que os custos desta intervenção ficaram a cargo do empreiteiro. Por fim, o vereador Octávio Rodrigues pediu esclarecimentos sobre o investimento proveniente do Reino do Lesoto, tendo o Presidente da Câmara explicado que recentemente realizaram-se eleições naquele país, facto que atrasou o processo, mas que em breve retomará o seu curso.

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Assembleia Municipal, 16 de dezembro de 2022

Decorreu, no passado dia 16 de dezembro, a Assembleia Municipal que contou com 21 pontos na Ordem de Trabalhos dos quais se destacam: A taxa Variável de IRS; O lançamento de Derrama – Fixação de taxas e as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2023, pontos importantes e nos quais o Partido Socialista votou contra. No início da sessão e antes da ordem do dia, o Partido Socialista entregou um requerimento a solicitar uma série de documentos, uma vez que, como é do conhecimento da população, as obras públicas do Concelho estão há demasiado tempo paradas e apresentam atrasos excessivos, demorando muito tempo para serem concluídas, como são os casos do Cineteatro, o Balneário do Cardal, o antigo Quartel dos Bombeiros, entre muitos outras. As empreitadas de obras públicas são um motor económico do Concelho e que dão alimento durante a sua execução a muitas outras atividades e negócios. Estando estas paradas por tempo excessivo é prejudicial aos empreiteiros, ao comércio local e a tantas outras atividades que poderiam vir a beneficiar economicamente durante a execução das mesmas. O Partido Socialista voltou a questionar o executivo sobre o facto de as Piscinas Municipais Interiores continuarem encerradas, sendo que as mesmas se encontram fechadas desde março de 2020, no entanto, não obteve respostas concretas sobre o assunto. De seguida, foi entregue um Voto de Louvor aos Aguiarenses, Rodrigo Vital e Marco Mota, jovens atletas de equitação desportiva adaptada, que participaram nas provas “WorkingTrails”, na cidade de Loures, obtendo o 1º lugar no nível CI, grupo 2 e o 4º lugar, nível BI, grupo 1, respetivamente. Este resultado permite ao Aguiarense Rodrigo Vital condições para participar nos Jogos Mundiais Olímpicos Especiais que irão decorrer em Berlim, durante o verão do próximo ano. Quanto à Taxa Variável de IRS, na qual o Município estabeleceu a taxa máxima de 5%, o Partido Socialista votou igualmente contra, por considerar que os Munícipes necessitam, urgentemente, de apoio municipal para combater a inflação e a crise económica. Esta questão faz ainda mais sentido numa altura em que o País e o Mundo atravessam uma crise, que afeta diretamente com a economia pessoal e familiar, logo seria fundamental baixar ou até mesmo isentar os Munícipes deste valor. Isso seria possível se o Município reduzisse ou mesmo isentasse a taxa de IRS, como fazem outros Municípios, como, por exemplo Boticas e Sabrosa, que isentaram totalmente a taxa, devolvendo a totalidade à população, bem como, o Município de Santa Marta de Penaguião, que tem uma taxa de 0,5%. No ano de 2021, dos 308 Municípios, 151 deles isentaram ou baixaram o IRS, ou seja, quase 50% dos Concelhos ajudam as suas populações, não se compreendendo como o Município de Vila Pouca de Aguiar insiste em manter a taxa máxima, obrigando os Aguiarenses a pagá-la. A proposta do PSD foi aprovada por maioria, com os votos contra do Partido Socialista. Neste Orçamento, o Município poderia também prescindir de uma parte ou da totalidade da sua participação da taxa de Derrama, de forma a cativar a fixação de empresas privadas. Este ponto reveste-se de extrema importância, visto que, as empresas são criadoras de emprego, critério fundamental para fixar população no interior já despovoado. Tendo em conta que existem Concelhos com taxas mais reduzidas, estes conseguem ser mais atrativos para a fixação de tecido empresarial e, consequentemente, contribuir para a fixação de população. A proposta do PSD foi aprovada por maioria, com os votos contra do Partido Socialista. Relativamente às Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2023, o grupo Municipal do Partido Socialista de Vila Pouca de Aguiar votou contra por considerar que este Orçamento Municipal é claramente um orçamento de continuidade, sem ideias novas, sem ideias capazes de galvanizar o Concelho, sem estratégias concretas para fixar população, para criar emprego, para atrair empresas e, fundamentalmente, sem ideias para combater a desertificação no Concelho de Vila Pouca de Aguiar. A proposta do PSD foi aprovada por maioria, com os votos contra do Partido Socialista. Em suma, não se vislumbra neste Orçamento, nem nas opções do executivo camarário, qualquer linha estratégica ou qualquer ideia que possa inverter o rumo da desertificação galopante, que se tem verificado no Concelho de Vila Pouca de Aguiar. Assim, o ano de 2023, será, infelizmente, um ano onde os nossos problemas estruturais se vão agravar e para os quais o executivo camarário liderado pelo PSD não apresenta soluções, algo que não se compreende num Município com elevadas potencialidades, que, evidentemente, não são aproveitadas.

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Reunião de Câmara, 09 de Dezembro de 2022

A reunião ordinária do Executivo de 9 de dezembro reuniu 21 pontos na Ordem de Trabalhos (OT). Ainda antes do início dos trabalhos, o Vereador do Partido Socialista, Octávio Rodrigues, pediu a palavra para questionar qual a taxa de execução do projeto de reflorestação na freguesia do Alvão e na aldeia do Pontido. O Presidente da Câmara esclareceu que na aldeia do Pontido a área está a ser reformulada, pelo que ainda não foi alvo de intervenção. Já o Alvão está com uma execução muito elevada, provavelmente na casa dos 90%. O Presidente da Câmara aproveitou a questão para convidar o Executivo para uma visita às zonas intervencionadas na freguesia do Alvão, que ficou agendada para a data da próxima reunião ordinária (22 de dezembro). Iniciando a OT, a ata de 30 de novembro foi aprovada por maioria, com as abstenções dos vereadores do PSD Arlindo Ribeiro e Manuela Castanheira, por não terem estado presentes na última reunião. De seguida, foi apreciada a proposta de celebração de contrato-programa com os Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso, EIM, SA (EHATB). Interveio a vereadora do Partido Socialista, Katarina Da Silva, para questionar porque é que o festival Pedras Sounds não está contemplado no orçamento, dizendo que considera que este merece mais investimento devido ao seu potencial, pelo estilo de música (que o diferencia de outros festivais no interior norte do país) e localização estratégica. O Presidente da Câmara esclareceu que o orçamento se destina a eventos do Município e que o referido festival é organizado por uma associação. A proposta foi aprovada por unanimidade. Ainda no âmbito da EHATB, foi aprovado por unanimidade a celebração de contrato-programa com os Municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar. O ponto seguinte prendeu-se com a deliberação dos Acordos de Execução com as Juntas de Freguesia do Concelho de Vila Pouca de Aguiar. O total das verbas distribuídas pelas Juntas ronda os 518 mil euros, valor mais baixo do que no ano passado devido à aquisição de carrinhas para transporte escolar. A proposta foi aprovada por unanimidade. De seguida, foram propostos e aprovados por unanimidade dois protocolos de cooperação financeira e técnica, com a Junta de Freguesia de Vreia de Jales/Conselho Diretivo de Barrela de Jales e ainda com a Junta de Freguesia de Vreia de Bornes/Conselho Diretivo de Barbadães de Cima. Posteriormente foram propostas alterações ao Regulamento Social do Município, aprovadas por unanimidade. No ponto seguinte foram propostas alterações ao Regulamento de Apoio à Família. A vereadora Katarina Da Silva questionou se o Município tem intenção de, num futuro próximo, isentar estudantes do secundário dos passes escolares. A vereadora Ana Rita Dias esclareceu que não se sabe, uma vez que não há legislação para enquadrar a isenção. A vereadora do Partido Socialista pediu novamente a palavra, para sugerir a inclusão dos ascendentes no Agregado Familiar. Relembrou que o problema do envelhecimento demográfico é real e significativo no Concelho, e o papel que as famílias podem desempenhar na garantia dos cuidados é fundamental num país onde apenas 1,9% das pessoas idosas têm acesso a apoios sociais neste âmbito. Reforçou a necessidade de o Município promover a garantia dos cuidados no seio familiar e a importância de assumir, por princípio, que as pessoas idosas também fazem parte da família e, por isso, no Agregado Familiar. A vereação do PSD teve a proposta em consideração e decidiu estender os apoios à família para todas aquelas com ascendentes, independentemente de terem ou não crianças. A proposta foi aprovada por unanimidade. No âmbito da habitação social, foram aprovadas por unanimidade a candidatura de um agregado familiar ao programa de apoio ao acesso à habitação 1º Direito e a atribuição de habitação em regime de arrendamento apoiado. Foi aprovada também por unanimidade o protocolo de colaboração com o Centro Social Nossa Senhora do Extremo, no âmbito dos processos do Rendimento Social de Inserção. As propostas seguintes prendem-se com os âmbitos do desenvolvimento social (protocolo de cooperação com o Alto Comissariado para as Migrações e adesão ao Movimento dos Municípios pela Paz) e do desenvolvimento socioeconómico/saúde (protocolo de colaboração com a Escola Nacional de Saúde Pública no domínio da Prescrição Social Portugal, adesão ao Programa Nacional ‘Diabetes em Movimento’ e adesão à Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis). Todas elas foram aprovadas por unanimidade. Por fim, todas as propostas no âmbito da ação social escolar (subsídios, suplementos alimentares, reavaliação de subsídios e redução de passe escolar) foram aprovadas, também, por unanimidade. Finda a Ordem de Trabalhos, a vereadora do Partido Socialista, Katarina Da Silva, solicitou a palavra para alertar o Município para as constantes falhas na rede de abastecimento de água na aldeia de Vilarelho, dizendo que “só neste mês a água já falhou duas vezes e só vamos no dia 9”. Além dos enormes constrangimentos que a situação provoca, a vereadora relembra que naquela aldeia existe uma instituição de apoio domiciliário para idosos onde, pelas sucessivas falhas que têm ocorrido ao longo do ano, têm surgido danos nos equipamentos, provocados pelo arrastamento de lixo e terras sempre que a água é retomada. O vereador Arlindo Ribeiro tomou nota da situação.

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Reunião de Câmara, 30 de Novembro de 2022 – 2ª Parte

A proposta nº 173/2022, para as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2023, foi apresentada pelo senhor Presidente da Câmara onde destacou o elevado valor do mesmo: cerca de 30 milhões de euros. Referiu ainda que 1,5 milhões de euros serão distribuídos pelas Juntas de Freguesia, num sinal de confiança no trabalho por elas desenvolvido. O vereador Octávio Rodrigues pediu a palavra para se referir a este Orçamento como um de continuidade. Relembrou que “a população continua a diminuir e que isso é fruto das políticas que têm sido implementadas no concelho e que, por si só, a diminuição da população é preocupante, mas mais quando olhamos para a evolução do número de população jovem pois a tendência é para piorar. Não há perspetivas futuras”. Referiu ainda as despesas com o pessoal da Câmara Municipal, que continua a aumentar e será de 8,5 milhões de euros (correspondente a 28,5% do valor total da despesa) em 2023. Terminou dizendo que não consegue entender porque é que o caminho não passa por fomentar e potenciar o investimento privado. Pediu também a palavra a vereadora do PS, Katarina da Silva, para afirmar que “a estratégia apresentada preconiza políticas que nada mais têm feito se não contribuir para a desertificação, empobrecimento e estagnação do nosso concelho. O Município tem falado, por diversas vezes, nas 10 prioridades estabelecidas para o presente mandato. Contudo, ao ler o Resumo das Grandes Opções do Plano percebemos que estas não se alinha com as prioridades que o Executivo estabeleceu”. Referiu ainda vários setores que, no documento, são definidos como prioritários, mas que possuem alguns dos valores mais baixos do Orçamento, como por exemplo a comunicação, o transporte, a ação social, a defesa do meio ambiente e todos os âmbitos que se referem ao “desenvolvimento”. A vereadora do Partido Socialista lamentou a falta de investimento e compromisso relativamente às prioridades estabelecidas e concluiu dizendo que “efetivamente, aquilo que o Município escreve e aquilo que demonstra querer fazer com este Orçamento não condiz”. Interveio o Presidente da Câmara para dizer que não concorda que a evolução demográfica seja reflexo das políticas locais, dizendo que o Estado é centralizador e não permite que as Autarquias tenham autonomia e não descentralizam as funções. Ainda durante a discussão foi levantada a questão da recolha do lixo pelo vereador Octávio Rodrigues, tendo o Executivo esclarecido que a empresa responsável está com falta de pessoal devido a baixas médicas e despedimentos, mas que a situação estará resolvida em breve. Assim, a proposta para as Grandes Opções do Plano e Orçamento foi deliberada e aprovada por maioria com os votos contra de ambos os vereadores do Partido Socialista. A proposta seguinte, no domínio dos Mapas de Pessoal para 2023, foi aprovado por unanimidade. De seguida, foi apresentado um acordo de contrato interadministrativo de colaboração com o Instituto dos Registos e do Notariado que visa suprimir a carência de pessoal administrativo a trabalhar no Registo Civil e Notariado de Vila Pouca de Aguiar. Pretende-se então alocar trabalhadores do Município para este serviço, por um período determinado, enquanto a falta de trabalhadores persistir. A proposta foi aprovada por unanimidade. O ponto seguinte referiu-se à deliberação da comparticipação financeira para a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso, aprovada por unanimidade. Depois, foram deliberados os protocolos de colaboração no âmbito do apoio educativo para as Juntas de Freguesia de Vreia de Bornes e União das Freguesias de Pensalvos e Parada de Monteiros. A vereadora do PS, Katarina Da Silva, pediu a palavra para clarificar parte do fundamento da proposta da Vice-Presidente Ana Rita Dias, onde se escreve que “a população existente no Concelho, maioritariamente, vive de trabalhos precários, sem rendimento fixo e sem possibilidade de suportar uma despesa, que um auxílio individualizado no estudo acarreta”. Prosseguiu a vereadora, dizendo que a escolha de palavras é dura e questionou se elas espelham a realidade do concelho. Terminou dizendo que, ainda que a importância da proposta não esteja causa, as palavras usadas levam-na a questionar se a conjuntura descrita não requer um esforço muito maior do que apenas o apoio que se propõe. A Vice-Presidente esclareceu que há muita gente nesta situação, mas pode não ser a maioria. O Presidente da Câmara interveio para concluir que, felizmente, esta população representa uma minoria e que a escolha de palavras para a proposta foi pouco feliz. A proposta foi aprovada unanimidade. Os pontos seguintes, no domínio da atribuição de subsídios no âmbito da ação social escolar, a reavaliação de subsídio no âmbito da ação social escolar e a comparticipação financeira para a integração de Estágio Profissional na Associação Desportiva Cultural e Social da Freguesia de Tresminas, foram aprovadas por unanimidade. O último ponto da OT foi apresentado pelo Presidente da Câmara que começou por expressar a sua incerteza quanto à proposta, dizendo que a estrada conforme está satisfaz muito melhor do que esta solução, pelo que defende que a mesma seja reformulada e apresentada com as devidas justificações e enquadramento. Interveio o vereador do PS, Octávio Rodrigues, para referir que no documento os técnicos do Município emitem um parecer favorável, mas condicionado. Prosseguiu dizendo que “se há questões técnicas a serem aprovadas, o Executivo não possui competências e conhecimentos técnicos para tomar uma decisão informada, pelo que no âmbito das especialidades a solução deve ser definida entre a empresa e a equipa técnica da Autarquia”. A proposta foi retirada da Ordem de Trabalhos, deixando a nota de que a mesma deve ser repensada e reformulada com os técnicos especializados.

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Reunião de Câmara, 22 de dezembro de 2022

A reunião ordinária do Executivo de 22 de dezembro incluiu 16 pontos na Ordem de Trabalhos (OT) e iniciou com a deliberação da ata da reunião anterior, aprovada por unanimidade. De seguida, foi proposto um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado pela Reserva de Recrutamento Interna. A vereadora do Partido Socialista, Katarina Da Silva, pediu a palavra para esclarecer para que serviços se destinam estas contratações, tendo a Vice-Presidente Ana Rita Dias respondido que é para a categoria de Assistentes Operacionais do Centro de Saúde de Vila Pouca de Aguiar. A vereadora do PS prosseguiu, questionando o motivo por trás da contratação, uma vez que já tinham sido feitas contratações no âmbito da transferência de competências e que as funcionárias, aparentemente, se mantinham no serviço. A Vice-Presidente da Câmara explicou então que os contratos cessaram em dezembro, pelo que o que se pretende é abrir um novo concurso, mas que, até à nova contratação, ficará uma lacuna na equipa de Assistentes Operacionais, dizendo ainda que, por haver um banco de recrutamento, o procedimento é obrigatório. A proposta foi aprovada por unanimidade. A proposta seguinte prendeu-se com a criação da equipa de projeto para o Plano Estratégico da Água – “Sustentabilidade em 2023 e depois”. O Presidente da Câmara explicou que se pretende que o projeto tenha a duração de três anos. O vereador do PS, Octávio Rodrigues, aproveitou o tema da água para dizer que “relativamente à ETA, era suposto ao final de 6 meses a Autarquia assumir a responsabilidade da água, mas tal ainda não aconteceu.  Esta equipa vai absorver a informação que a equipa afeta agora à ETA? Serve também para apoiar esta transição?”. O Presidente da Câmara confirmou ser esse o objetivo. Após deliberação, a proposta foi aprovada por unanimidade. De seguida, foi deliberada a redução de 50% do pagamento da renda do Bar das Piscinas Municipais de Vila Pouca de Aguiar, também aprovada por unanimidade. A vereadora Katarina Da Silva perguntou ainda se a previsão de abertura das piscinas municipais interiores se mantém para janeiro de 2023, tendo o vereador Filipe Nascimento respondido que “o compromisso do fornecedor é de disponibilizar e instalar o equipamento até ao início do próximo ano”. No âmbito da saúde, foi aprovado por unanimidade a designação da representante do Município no Conselho Local de Saúde Mental, a Vereadora Manuela Castanheira. Posteriormente foram feitas duas propostas para candidaturas ao Programa de Apoio ao Acesso à Habitação 1º Direito e ainda duas propostas no âmbito da ação social escolar, todas aprovadas por unanimidade.  No âmbito da Juventude, foram propostas alterações ao Regulamento da Ocupação de Tempos Jovens e ao Regulamento do Campo de Férias. Na primeira proposta, a Vice-Presidente Ana Rita Dias explicou que a alteração se prende com o aumento da compensação financeira dos jovens, passando de 2 para 3 euros, uma vez que é a ocupação que acarreta mais disponibilidade, sendo que os jovens consideram injusto receber o mesmo valor que outras funções. Interveio a vereadora Katarina Da Silva afirmando que “injustiça é a palavra certa. Pedimos a jovens de 18, 19 anos, sem qualquer tipo de experiência ou formação profissional na área, para assumir a responsabilidade de tomar conta de crianças por apenas três euros por hora”. Prosseguiu dizendo que “o trabalho dos monitores não é ocupação, é mesmo trabalho, que não é valorizado e nem devidamente remunerado. O valor que se paga por este trabalho, que requer competências específicas, está abaixo do salário mínimo nacional”. A vereadora Ana Rita Dias interrompeu, dizendo que o rácio exigido por lei é cumprido por funcionários/as da Câmara e que os monitores no âmbito da OTJ servem como monitores extra. Interveio o vereador Octávio Rodrigues para questionar se a segurança das crianças está devidamente salvaguardada, tendo a vereadora Ana Rita Dias dito que sim. Perguntou ainda a vereadora Katarina Da Silva se os monitores afetos profissionalmente ao Município estão presentes todo o dia, ao que a vereadora do PSD respondeu afirmativamente. A proposta, que se prendia com o aumento da remuneração, foi aprovada por unanimidade. A segunda proposta no âmbito da Juventude prendeu-se com a limitação do tempo de permanência das crianças no Campo de Férias do Município. A vereadora do PS pediu a palavra para interrogar se aquilo que se pretende é limitar as crianças na frequência do Campo de Férias para apenas um mês, quando antes poderiam estar dois. A Vice-Presidente Ana Rita Dias explicou que “existem casos de famílias que estão de férias e mandam as crianças para o Campo de Férias” e que o Município não quer que se substitua à família. A vereadora Katarina Da Silva interveio novamente para lembrar que “num concelho cada vez mais envelhecido e desertificado, fortemente assolado pelas reduzidas taxas de natalidade, defendemos a ampliação de apoios às famílias com filhos menores, e não o inverso como se verifica com a presente proposta. Defendemos uma solução capaz de fazer face ao elevado número de crianças inscritas sem que se tenha de limitar o tempo de usufruto destas no Campo de Férias”. Prosseguiu dizendo que a proposta prejudica as famílias trabalhadoras aguiarenses e que acredita que “nem sempre a máxima ‘por um pagam todos’ deve prevalecer”, e terminou dizendo que a proposta, como está, contará com o seu voto contra. Interveio o Presidente da Câmara para dizer que concorda com a intervenção da vereadora do PS, considerando que existem alternativas para uma alteração que não prejudique as famílias que necessitam realmente do Campo de Férias. A vereadora Ana Rita Dias propôs então uma cláusula que refere que “a integração de vagas extra pode ser aprovada atendendo à análise técnica dos serviços e à pertinência da frequência”. Foi deliberada a alteração com a ratificação discutida em reunião, tendo sido aprovada por unanimidade. No domínio da cultura/atividades recreativas foram propostas comparticipações financeiras para a Comissão de Festas de Parada do Corgo (500€), Associação Cultural, Recreativa e Social do Alvão (500€) e para a Associação dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar (8000€).

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Reunião de Câmara, 10 de Novembro de 2022

A reunião ordinária do Executivo realizada no dia 10 de novembro incluiu seis pontos na sua Ordem de Trabalhos. A ata da reunião anterior, a 27 de outubro, foi aprovada por unanimidade. Depois, foi tomado conhecimento da distribuição de funções onde os pelouros do Desenho, projeto e topografia, planeamento e ordenamento do território; licenciamento e vistorias que passaram do Senhor Presidente da Câmara Prof. Alberto Machado para a responsabilidade do Sr. Vereador Arlindo Ribeiro. Note-se que esta é a quarta vez desde o início do mandato que estes pelouros são redistribuídos. O ponto seguinte prendeu-se com as condições de contratação e funcionamento para a criação de Equipas de Intervenção Permanente (EIP), que entrou ao serviço ainda no mês de novembro. Os custos desta equipa serão suportados, em partes iguais, pela Autoridade Nacional de Emergência da Proteção Civil e pela Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar. A proposta foi aprovada por unanimidade. De seguida, foi deliberado a primeira alteração do Plano de Intervenção no Espaço Rústico da Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos de Telões. Tomou a palavra o senhor Presidente da Câmara para explicar que o plano visa regulamentar a exploração de granito na referida área, de forma a garantir a legalidade e a proteção ambiental. Prosseguiu dizendo que se pretende delimitar uma zona de extração uma vez que existem empresas a realizar trabalhos fora das zonas permitidas pela licença. Interveio o vereador do Partido Socialista, Octávio Rodrigues, para questionar quem é a entidade responsável pela fiscalização destes trabalhos tendo o Presidente da Câmara respondido que seria o Município. O vereador do PS pediu novamente a palavra, para questionar se a alteração em causa foi deliberada também pela Assembleia de Compartes da aldeia que concerne, tendo o Presidente da Câmara respondido que não, uma vez que se pretende levar as alterações à referida Assembleia depois. Interveio novamente o vereador Octávio Rodrigues para referir que “esta deliberação cai por terra se os Compartes decidirem a dar outro destino àquela área. Deveria ser feita uma reunião para expor o novo plano com os Compartes”. Prosseguiu dizendo “estamos a ultrapassar os Compartes e não vejo porquê, uma vez que deveríamos dar a possibilidade de os Compartes redigirem e apresentaram um Regulamento de utilização da área”. Respondeu o Presidente da Câmara dizendo que a proposta da vereação do PS não é penalizadora, considerando a pertinência de realizar uma reunião com a Assembleia de Compartes. Interveio ainda a vereadora Katarina Da Silva para questionar a dispensa da revisão ambiental, tendo o Presidente da Câmara garantido que a questão ambiental está salvaguardada e que as alterações que vêm a proposta ainda beneficiam este âmbito, tendo acrescentado que a Agência Portuguesa do Ambiente procederá também aos devidos estudos de impacto ambiental. A proposta foi aprovada por unanimidade. Por fim, foram deliberadas a atribuição de subsídio e isenção de passe escolar no âmbito da ação social escolar e ainda a reavaliação de subsídio no âmbito da ação social escolar, ambas aprovadas unanimemente. Finda a Ordem de Trabalhos, a vereadora do PS, Katarina Da Silva, pediu a palavra para pedir esclarecimentos sobre as Piscinas interiores Municipais, uma vez que, em setembro, o Executivo disse que as mesmas estariam a funcionar e abertas ao público dentro de pouco tempo. O vereador Filipe Nascimento explicou que a trovoada do sábado anterior danificou equipamentos nestas instalações, nomeadamente nas bombas de calor o que atrasou novamente a abertura. Referiu ainda problemas no telhado do edifício, mas garantiu que as piscinas abrirão em janeiro de 2023. Interveio novamente a vereadora do Partido Socialista para sugerir que o telhado seja alvo de intervenção enquanto o espaço está encerrado, contudo o vereador Filipe Nascimento esclareceu que o problema não impede a abertura das piscinas e que será resolvido no próximo ano, durante o verão. A vereadora Katarina Da Silva prosseguiu, questionando agora o Executivo sobre o Cemitério de Vila Pouca de Aguiar. Disse já ter visto as intervenções realizadas no âmbito da adaptação do espaço para pessoas com mobilidade reduzida, contudo referiu ter contado apenas 7 campas disponíveis e insistiu na urgência de encontrar um novo local ou forma de alargar o cemitério. Relembrou ainda o Protocolo de Delegação de Competências celebrado em junho de 2018 entre a CMVPA e a Junta de Freguesia onde refere que a responsabilidade da construção ou ampliação é do Município e não da Junta de Freguesia, contrariando aquilo que tinha sido dito pelo Presidente da Câmara na reunião de 26 de maio de 2022. O Presidente da Câmara respondeu dizendo que existe um local para ampliar e criar mais 12 campas, tendo a vereadora intervindo do PS para dizer que “12 campas não são suficientes. Esta questão é da responsabilidade da Câmara e não podem fugir a ela”. Terminando reforçando a necessidade de uma alternativa mais duradoura. O Presidente da Câmara explicou então que está a ser desenvolvido um projeto para a ampliação do cemitério na zona da N. Senhora da Conceição e que a construção está prevista para breve. Depois, pediu a palavra o vereador do Partido Socialista, Octávio Rodrigues, para alertar para o encerramento das casas de banho da Central de Camionagem de Vila Pouca de Aguiar uma vez que estas devem estar disponíveis e ao serviço dos aguiarenses. Solicitou mais uma vez a palavra para questionar sobre o ponto de situação do Pontão no Alvão, uma vez que o Executivo tinha previsto a conclusão da obra para julho de 2022. O Presidente da Câmara esclareceu que a obra foi atrasada pelas condições técnicas do piso, que não foram aprovadas pelos parceiros, pelo que se está a avaliar a alteração dos materiais a utilizar. Interveio o vereador do PS para questionar quem suportará os custos, na eventualidade de um aumento, tendo o Presidente da Câmara respondido que se terá de averiguar a situação junto da Iberdrola. Interveio novamente o vereador Octávio Rodrigues para perguntar, se inicialmente a responsabilidade das reposições era da Iberdrola, porque é que o Município assumiu a responsabilidade? Respondeu o Presidente da

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Reunião de Câmara, 27 de Outubro de 2022

A reunião ordinária do Executivo realizou-se a 27 de outubro e incluiu doze pontos na Ordem de Trabalhos (OT). (…)
(…) Dado o conteúdo da proposta, e a justificação para o pedido de comparticipação, a vereadora do Partido Socialista, Katarina Da Silva, pediu a palavra para pedir esclarecimentos uma vez que a Associação de Tresminas não tem equipas em competição, tal como foi discutido na reunião ordinária de 22 de setembro de 2022. (…)

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Nota de Pesar

O Partido Socialista de Vila Pouca de Aguiar manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de José Alberto Alves Campos. E vimos por este meio prestar a devida homenagem ao Homem que contribuiu em prol de todos nós.

O Partido Socialista de Vila Pouca de Aguiar expressa à sua família as mais sentidas condolências, neste momento particularmente difícil.

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Reunião de Câmara, 13 de Outubro de 2022

A reunião ordinária do dia 13 de outubro reuniu 11 pontos na Ordem de Trabalhos e começou com a aprovação, por maioria, da Ata da Reunião Ordinária de 22 de setembro de 2022 com a abstenção do Presidente da Câmara por não ter estado presente.  De seguida, e com o regresso da vereadora Manuela Castanheira, foi tomado conhecimento da nova distribuição de funções e pelouros (a terceira desde o começo do mandato) entre a vereação em regime de permanência e o Presidente da Câmara. A proposta seguinte prendeu-se com a abertura do procedimento concursal para um lugar de Cargo Dirigente na divisão das Obras Municipais, aprovado por unanimidade. Seguiram-se duas propostas no âmbito da educação, para comparticipar financeiramente o Programa ‘Eco Escolas’ no Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar (proposta 146/2022) e ainda para pagar a inscrição do referido agrupamento no projeto ‘No poupar é que está o Ganho” (proposta 147/2022), ambas também aprovadas unanimemente.  Depois, e uma vez que a vereadora Manuela Castanheira assumiu de novo as suas funções na vereação, foi restabelecida a sua designação como representante do Município na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Pouca de Aguiar. Os restantes pontos na ordem de trabalhos prenderam-se com propostas no âmbito da Ação Social Escolar, tendo todas sido aprovadas por unanimidade. Finda a Ordem de Trabalhos, a vereadora do Partido Socialista, Katarina Da Silva, pediu a palavra para relembrar que pediu, há várias reuniões seguidas, o Plano Municipal de Emergência da Água mas que até ao momento o documento ainda não lhe tinha sido entregue. Solicitou o envio do referido Plano até ao final do dia, caso contrário, entregaria um requerimento com o pedido formal. O Presidente da Câmara enviou de imediato o plano a todo o Executivo Municipal. O Presidente da Câmara aproveitou ainda para informar que o Município pretende melhorar a qualidade da água e ainda diminuir o seu consumo, pelo que estão a procurar apoio técnico especializado.  A vereadora do PS voltou a solicitar a palavra para advertir a Autarquia sobre a falta de marcação na estrada no cruzamento de acesso à aldeia de Soutelinho do Monte, tendo dito que teria fotografia do local caso o Executivo não estivesse inteirado sobre a situação. Prosseguiu dizendo que “pelas fotos, dá para perceber que há uma ilusão criada pelas marcas naturais do pavimento”, resultando em confusão para os automobilistas que por lá passam e existindo risco de as pessoas entrarem em contramão na rotunda em causa. “Esta confusão podia ser facilmente resolvida com a marcação da estrada” e terminou questionando como é que o Município aceitou uma empreitada neste estado, perguntando ainda se a obra em causa não incluía a marcação da estrada. O Presidente da Câmara concordou que o local necessitava de intervenção urgente e que a marcação da estrada já estava em contratação. Por fim, a vereadora Katarina Da Silva interveio para alertar o Executivo sobre a periodicidade da recolha do lixo na aldeia do Bragado, uma vez que várias pessoas se queixam que a recolha é feita com pouca frequência e é habitual os contentores encheram e permanecerem assim vários dias. Aproveitou ainda para relatar muitas outras queixas dos moradores relacionadas com a falta de manutenção de estrada, a inundação de habitação devido à má colocação de condutas de água e à utilização de herbicidas para limpeza urbana sem aviso à população. Disse ainda que faria chegar toda a informação detalhada sobre as situações que relatava, por email, para o Presidente da Câmara para garantir a resolução dos vários problemas que identificou em visita à aldeia.

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