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Assembleia Municipal, 30 de Abril de 2024

Decorreu, a 30 de abril de 2024, a Assembleia Municipal que contou com doze pontos na ordem do dia. 1 – PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA 1.1 – MOÇÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA – SAÚDE MENTAL Antes da ordem do dia, o Grupo Municipal do Partido Socialista entregou uma moção da JS que apela à inclusão de serviços de saúde mental em todas as freguesias do concelho. Esta moção foi rejeitada com os votos contra da bancada do PSD. 1.2 – MOÇÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA – ESPAÇOS VERDES O Grupo Municipal do PS apresentou mais uma moção da JS que apela ao executivo camarário do PSD que aumente os espaços verdes de forma a diminuir as ilhas de claro e consequentemente diminuir a temperatura ambiente. Esta moção foi aprovada por unanimidade. 1.3 – REQUERIMENTO – CENSURA NAS REDES SOCIAIS DO MUNICÍPIO O Grupo Municipal do Partido Socialista apresentou um requerimento, na Assembleia Municipal de 29/02/2024, a solicitar diversas informações uma vez que existiam várias denúncias de cidadãos que os gestores da página de Facebook do município exerciam censura sobre comentários, eliminando os mesmos das suas publicações e, para além disso, eram bloqueadas contas de muitos utilizadores. Foi respondido pelo Município, no dia 17/04/2024, que efetivamente são eliminados comentários na página de Facebook do Município sempre que os gestores da página entendam que os mesmos são injuriosos ou os perfis sejam falsos. O Grupo Municipal do PS não consegue compreender que seja exercida censura sobre cidadãos com esta leviandade, tendo informado que essa situação constitui uma violação do artigo 37.º da Constituição da República da Portuguesa que proíbe qualquer tipo ou forma de censura. Para além disso, o PS acha completamente inadmissível que uma página pública exerça censura sobre cidadãos, no ano em que a conquista da liberdade de expressão, que muito preservamos, fez 50 anos no dia 25 de Abril de 2024. Assim, o Grupo Municipal do Partido Socialista, requereu que seja fornecida a listagem de todas as contas bloqueada da Página de Facebook do Município e os motivos desse bloqueio. 1.4 – REQUERIMENTO – NOVO CEMITÉRIO DE VILA POUCA DE AGUIAR O Partido Socialista apresentou um requerimento, ao Executivo Camarário, sobre a obra do novo cemitério de Vila Pouca de Aguiar, uma vez que, o Ex-presidente de Câmara, referiu em entrevista à Rádio Clube Aguiarense, no dia 28/04/2023, que a construção do novo cemitério ia começar no ano de 2023, o que, mais uma vez, não se verificou. O Partido Socialista sempre alertou que este processo teria muitos problemas e, por essa razão, foram requeridas as seguintes informações: – Documentos comprovativos da aprovação do projeto pela Agência Portuguesa do Ambiente; – Documentos comprovativos da aprovação do projeto junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte; – Estimativa do preço da obra e prazo de execução; – Previsão da data em que a obra será lançada a concurso. 2 – PERÍODO DA ORDEM DO DIA 2.1 – CONCURSO PÚBLICO, COM PUBLICITAÇÃO INTERNACIONAL, TENDO COMO OBJETO A POSSÍVEL CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE CONCESSÃO DESTINADO À CONCEÇÃO, RECONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DO ANTIGO HOTEL UNIVERSAL Na sequência do concurso internacional para a conceção, reconstrução e exploração do antigo Hotel Universal ter ficado vazio/deserto, o executivo camarário do PSD, propôs a anulação do concurso, visto que não houve concorrentes. O Grupo Municipal do Partido Socialista sempre alertou que esta situação iria acontecer, uma vez que, existem protocolos assinados entre o Município e a UNICER que são ruinosos e que impedem a vinda de qualquer investidor. Para além disso, e tendo o terreno passado para o Município, todos os encargos e impostos estão agora a cargo de todos os Aguiarenses. Esta é mais uma situação em que se revela a falta de visão, planeamento e competência do Executivo PSD. 2.2 – PRESTAÇÃO DE CONTAS INDIVIDUAL, RELATÓRIO DE ATIVIDADES E INVENTÁRIO DOS BENS – ANO DE 2023 – VOTO CONTRA Relativamente a este ponto, o Partido Socialista, pediu esclarecimento sobre várias questões técnicas, aproveitando para referir que toda a bancada do Partido Socialista iria votar contra a prestação de contas, uma vez que existem inúmeras questões dúbias, omissas e pouco claras que mereciam um melhor esclarecimento por parte do executivo camarário. 2.3 – Plano Municipal de Ação Climática de Vila Pouca de Aguiar – VOTO A FAVOR O Grupo Municipal do Partido Socialista referiu que este plano é de extrema importância para o nosso futuro, tal é a urgência com que todos devemos encarar a crise ambiental. No entanto, este estudo apresenta um enquadramento inicial que vem dar razão a muitas intervenções feitas pelo Partido Socialista, ao longo destes dois últimos anos, uma vez que este documento refere inúmeros resultados negativos das políticas do PSD aplicadas no nosso Concelho, nomeadamente: – Perda populacional; – Estimativa de perda de 70% da população em 2050; – Envelhecimento acelerado da população Aguiarense; – Perda de 34% dos jovens até aos 14 anos, de 2011 a 2021; – Perda de 25% de jovens dos 14 aos 24 anos, de 2011 a 2021; – Perda de 17% da população ativa (25 a 64 anos); – Perda de 467 empregos nos setores da agricultura, indústria do granito, comércio, alojamento e restauração, de 2011 a 2021; – Perda de 75 empresas nos setores da agricultura, indústria do granito, comércio, alojamento e restauração, de 2011 a 2021. Estes dados, deste estudo, vão ao encontro ao que o PS tem vindo a dizer ao longo destes últimos dois anos, ou seja, as políticas do PSD, em Vila Pouca de Aguiar, não resultam, estão gastas e ultrapassadas e a prova disso são estes resultados extremamente negativos e preocupantes.

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Reunião de Câmara, 22 de abril de 2024

A reunião de 22 de abril integrou 14 pontos na Ordem de Trabalhos (OT) e iniciou com a aprovação, por unanimidade, da ata da reunião de 11 de abril. Depois, seguiu-se a deliberação da prestação de contas individual, relatório de atividades e inventário de bens do ano de 2023. Depois de uma breve apresentação do responsável financeiro sobre as contas do Município, que referiu um total de 23 milhões de euros de receitas e 23 milhões de euros de despesa, o vereador do PS, Octávio Rodrigues, pediu a palavra para que referir às reservas do ROC quanto aos documentos apresentados. Começou por dizer que o relatório se mantém praticamente inalterada desde o ano passado e que a não resolução destas reservas o preocupa. Prosseguiu dizendo que o Inventário da Autarquia continua por fazer, os termos da Inovaguiar permanecem desconhecidos e surgem ainda contingências relativas à empresa de fornecimento de eletricidade. Terminou dizendo que quanto às primeiras duas reservas, já sabe que as respostas continuam as mesmas porque as questões levantadas também permanecem iguais. Sobre a empresa de fornecimento de eletricidade, solicitou esclarecimentos quanto ao parecer do ROC. O Chefe da Divisão financeira explicou então que os valores associados à empresa não estão auditados porque a E-Redes não disponibilizou os dados para o efeito, uma vez que a empresa ainda não fechou as contas de 2023. O responsável financeiro considera que esta reserva não tem impacto significativo nem influencia particularmente as contas, dizendo que “resulta de um excesso de zelo”. O vereador do Partido Socialista terminou dizendo que “sabemos o que temos, não sabemos quanto vale. Faz-me alguma confusão que o Município seja detentor de um Património que desconhece”. A proposta foi aprovada por maioria com os votos contra da vereação Socialista. Seguiu-se a proposta para o Plano Municipal de Ação Climática. A Presidente da Câmara, Ana Rita Dias, solicitou a presença do técnico afeto à realização do plano para o esclarecimento das questões levantadas pela vereação. O vereador Octávio Rodrigues pediu a palavra para se referir aos dados demográficos, fortemente caracterizado pelo envelhecimento e desertificação populacional, e os dados económicos, que espelham um aumento brutal do sector agrícola, de +500%, e uma perda significativa do sector industrial. O técnico presente fez então uma exposição sobre o plano. O vereador do Partido Socialista pediu novamente a palavra para dizer que, no seu ver, a quantificação das águas é uma questão que deveria constar no plano. A vereadora do PS, Katarina Da Silva, pediu a palavra para se referir aos valores económicos da agricultura, questionando o técnico se o Plano prevê e acautela, de alguma forma, as dificuldades provenientes das alterações climáticas para este sector, dado o seu peso na economia. O técnico do Municipal respondeu que é uma questão interessante, conquanto não se tenha pensado no assunto. A vereadora do Partido Socialista prosseguiu, dizendo que tem dúvidas sobre a estratégia para a redução dos Gases Efeito Estufa (GEE), uma vez que o plano prevê uma redução gradual, mas não esclarece como. Disse ainda que, sabendo que a maior parte das emissões decorre da eletricidade e do gasóleo rodoviário, a redução dos GEE não depende necessariamente do Município, pelo que o plano deveria integrar uma estratégia onde se envolvem todos os agentes, nomeadamente as empresas, no combate às alterações climáticas. O técnico explicou que se pretende estimular a consciencialização ambiental, onde o Município se deve assumir como bom exemplo para a comunidade, através da promoção da reciclagem, do investimento numa frota automóvel elétrica, entre outros. A vereadora Katarina Da Silva respondeu dizendo que “assumir que um indivíduo, como um só, é capaz de mudar o curso das alterações climáticas sem o compromisso do Estado e das empresas é uma utopia”. A mesma vereadora pediu mais uma vez a palavra para advertir para o risco de novas doenças e a inexistência de controlo no que concerne o sector pecuário, dizendo que tal coloca em risco a saúde pública. O técnico do Município concluiu a discussão dizendo que o atual Plano é suscetível a alterações, pelo que se pretende fazer melhorias graduais no decorrer da sua implementação. A vereação socialista reconhece a importância de um Plano de Ação Climática e o compromisso que a presente proposta simboliza, pelo que votou a favor do plano. A proposta foi aprovada por unanimidade. As dez propostas seguintes, da Divisão de desenvolvimento socioeconómico, prenderam-se com a adesão ao Conselho Português para a Saúde e o Ambiente, suplementos alimentares e subsídios escolares, protocolos de colaboração entre a PXP – Soluções Empresariais, Lda., o Município e o Centro Qualifica, o Regulamento de Funcionamento das Instalações Desportivas de Uso Público do Centro Hípico de Pedras Salgadas, a ratificação ao Protocolo de Cooperação no domínio dos Caminhos de Santiago, o Regulamento da Corrida da Liberdade 2024 e o protocolo de cooperação entre a CMVPA, a Associação Recreativa, Cultural e Social do Alvão e Junta de Freguesia do Alvão. Todas elas foram aprovadas por unanimidade, sendo que na última a vereação socialista pediu esclarecimentos quanto à entidade promotora da candidatura e investimento, que é a Autarquia. O último ponto da OT prendeu-se com a celebração de um Acordo de Cedência à MTGreen Unipessoal, Lda. para um terreno localizado na zona Industrial de Sabroso. A empresa fez uma apresentação do projeto empresarial, tendo o vereador Octávio rodrigues questionado qual o potencial estimado no futuro. O consultor da referida empresa disse que se trata de um investimento de 7 milhões de euros, numa atividade ligada à investigação para o desenvolvimento de novos equipamentos tecnológicos, prevendo a criação de 15 postos de trabalho com a possibilidade de aumentar 60. A proposta foi aprovada por unanimidade. Finda a OT, o vereador Octávio Rodrigues referiu-se à avaliação dos equipamentos da E-Redes, que constava no relatório do ROC, e recordou que foi admitido recentemente um técnico de PT’s que poderia fazer esse inventário. O vereador do PS questionou ainda sobre o desaparecimento do menir que estava colocado na rotunda sul, na EN2, tendo a Presidente da Câmara referido

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Reunião de Câmara, 11 de abril de 2024

A reunião de 11 de abril integrou 20 pontos na Ordem de Trabalhos (OT) e iniciou com a aprovação, por unanimidade, da ata da reunião ordinária de 25 de março. Seguiu-se a tomada de conhecimento da distribuição de Funções e a Designação de Vice-Presidente da Câmara Municipal. Face às alterações no Executivo, foram propostas a delegação de competências da Câmara Municipal na Presidente; a delegação de competências da Câmara Municipal na Presidente no âmbito das empreitadas de obras públicas; a delegação de competências da câmara municipal no Presidente no âmbito do regime jurídico da urbanização e edificação; e a delegação de competências na Presidente da Câmara Municipal, com faculdade de subdelegação do Vereador do Pelouro. Todas as propostas foram aprovadas por unanimidade. Seguiu-se a aprovação, também por unanimidade, da não adjudicação do concurso público para a conceção, reconstrução e exploração do antigo Hotel Universal. A proposta seguinte prendeu-se com a adjudicação do fornecimento de energia elétrica. A vereadora do PS, Katarina Da Silva, pediu a palavra para questionar a Presidente da Câmara sobre os termos da minuta de contrato, nomeadamente uma cláusula relativa aos pontos de consumo que não reúnam condições para o fornecimento de eletricidade. O parágrafo em causa referia que, caso estes não estejam operacionais até 3 meses após a assinatura do contrato, a empresa não teria obrigação legal em garantir, doravante, eletricidade naquele ponto de consumo. A vereadora do Partido Socialista questionou se já foi realizado um levantamento destes pontos de consumo e se o Município já procedeu à resolução dos problemas? A Presidente da Camara respondeu que acredita que os pontos tenham sido identificados para resolução ou posterior resolução. A vereadora do PS questionou ainda se o Executivo assume o compromisso de fazer o levantamento dentro do prazo estipulado, tendo a Presidente da Câmara dito que sim. A proposta foi aprovada por unanimidade. O ponto seguinte, relativo à Empreitada ‘Empreendimento de Habitação Social no Bairro da Cruz Vermelha em Vila Pouca de Aguiar’ contou com a presença do Chefe da Divisão para esclarecer as questões levantadas pela vereação socialista. A vereadora Katarina Da Silva pediu a palavra para mencionar a sua preocupação com a falta de soluções de aquecimento e isolamento térmico nas habitações, dizendo que lhe “parece que se vai cair no mesmo erro do Bairro da Brangada e ignorar a necessidade de assegurar aquecimento e isolamento térmico adequado para que as pessoas possam viver com conforto e dignidade”. O Chefe de Divisão esclareceu que ambas as questões estão asseguradas, através de painéis para a produção de água quente e energia e isolamento térmico. A vereadora do pelouro da ação social interveio para dizer que tais obras não estão contempladas no projeto apresentado porque não estão abrangidas por fundos comunitários e que, futuramente, se terá de fazer remendos no projeto. O vereador do PS, Octávio Rodrigues, pediu a palavra para dizer que discorda totalmente da necessidade de remediar, dizendo que a situação financeira do Município é favorável e que sugere “que se faça tudo pelo melhor desde o início” até porque “o período que medeia entre a identificação e a execução são longos”. O Chefe de Divisão apresentou de forma bastante detalhada o projeto, desde a estrutura ao exterior, passando pelas soluções de aquecimento e luz. A proposta foi deliberada e aprovada unanimemente. A proposta seguinte prendeu-se com a designação de representantes do Município nos órgãos sociais da Inovaguiar, aprovada por unanimidade. O vereador do Partido Socialista, Octávio Rodrigues, pediu informações concretas sobre a empresa, tendo a Presidente da Câmara respondido que se iria inteirar de todos os seus assuntos para fazer um ponto de situação. Depois, foi também aprovada por unanimidade um contrato de aquisição de serviços de enfermagem, depois da vereadora do pelouro da saúde ter esclarecido que este contrato resulta da não concretização de um outro, deliberado em fevereiro do mesmo ano. As seis propostas seguintes (designação de representantes do Município no Conselho Geral da educação, início de procedimento para o Regulamento Social do Município; retificação de bolsa de estudo e de mérito a alunos do ensino superior; protocolo de colaboração para realização de estágio de licenciatura com a Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra; participação e comparticipação financeira ao I Fórum Empresarial do Douro; e a comparticipação financeira a uma ação de Formação do Clube Português do Epagneul Breton) foram aprovadas por unanimidade. Depois, foi proposta a alteração de topónimo na freguesia de Vreia de Jales, dando o nome de Fernando Giesteira (residente na Vreia de Jales antes de partir para Lisboa, foi morto em frente à sede da PIDE no dia 25 de abril de 1974), aprovada por unanimidade. O último ponto na OT prendeu-se com a aceitação de caução destinada a garantir a boa e regular execução de obras de urbanização. Finda a OT, o vereador Octávio Rodrigues pediu a palavra para questionar o Executivo sobre o Plano de Intervenção do Espaço Rústico da Área de Exploração de granito de Telões. Referiu que o prazo para a alteração do espaço foi prorrogado e que se verifica, sistematicamente, a ocorrência de explosões ilícitas para a exploração. Referiu que, recentemente, se levou a cabo uma ação abusiva na paisagem da aldeia, com a explosão do Penedo do Escorão, perguntando se a Autarquia tem competências para intervir nestas situações. A Presidente da Câmara requereu a presença de dois técnicos da Divisão de Ambiente e Urbanismo para prestar esclarecimentos. Os técnicos referiram que, de facto, há a intenção de alterar o plano porque a área é insuficiente. Contudo, está por se realizar uma reunião com os exploradores para acertar a área alternativa. A Presidente da Câmara passou a palavra à Secretaria, que esclareceu que a Câmara Municipal deverá levantar um auto de notícia que posteriormente enviará para as restantes entidades com responsabilidades na matéria. A vereadora Katarina Da Silva pediu a palavra para questionar sobre o cemitério, nomeadamente o ponto de situação das obras e o prazo previsto para a conclusão das mesmas. A Presidente da Câmara respondeu, dizendo que a

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Reunião de Câmara, 25 de março de 2024

A reunião ordinária do Executivo de 25 de março integrou 19 pontos na Ordem de Trabalhos (OT). A ata da reunião anterior foi alvo de alguns reparos por parte da vereação socialista, nomeadamente na omissão da intervenção do PS relativo ao estado de degradação do Centro Interpretativo do Castelo, à proposta para a concessão do terreno no âmbito da construção do cemitério de Vila Pouca de Aguiar (no que concerne a sua denúncia) e ainda à questão colocada sobre a Comissão Municipal de Proteção de Idosos. Feitas as alterações em conformidade com o que ocorreu em reunião, a proposta foi aprovada por unanimidade. Depois, foi proposta a composição do júri de recrutamento do cargo de Dirigente Intermédio de 1º grau e a composição do júri de recrutamento para o cargo de Dirigente de 3º grau, para o Centro Hípico, ambas aprovadas por unanimidade. Foi ainda aprovada por unanimidade um contrato de contrato de reserva de recrutamento interno para a função pública em tempo indeterminado, que resulta da aposentação de um trabalhador da Autarquia. As propostas seguintes prenderam-se com a constituição de equipas de projeto, para o BUPI e para o Museu Municipal. Ambas foram aprovadas por unanimidade, tendo o vereador do PS, Octávio Rodrigues, questionado o Executivo sobre a taxa de execução do BUPI e ainda sobre a identificação das zonas de pastagem. O Presidente da Câmara respondeu apenas à segunda questão, dizendo que é da responsabilidade dos Conselhos Locais dos Baldios indicar as áreas de terrenos para pastagem. O sétimo ponto da OT prendeu-se com o contrato de aquisição de serviços de Técnico Responsável pelos Postos de Transformação Municipais, também aprovado unanimemente. Seguiram-se protocolos de colaboração financeira para obras nas Juntas de Freguesia do Alvão, de Soutelo de Aguiar e de Telões – que partiram da iniciativa das próprias freguesias-, todos aprovados por unanimidade. Depois, foi proposta a renúncia do contrato e a celebração de um novo contrato de cedência de espaço à delegação local da Cruz Vermelha, que viu o seu espaço ampliado. No âmbito do desenvolvimento socioeconómico, foram aprovadas duas propostas da ação social escolar (subsídios escolares e suplementos alimentares) e nove propostas para o programa de apoio à habitação 1o Direito, sendo que oito destas foram apresentadas no dia da reunião. Foram ainda propostos os protocolos de colaboração com as Associações Culturais, Recreativas Desportivas e Sociais, também aprovada por unanimidade. Neste ponto, a vereadora do PS, Katarina Da Silva, não participou na discussão e deliberação por pertencer aos órgãos sociais de uma das associações contempladas. A última proposta da OT prendeu-se com a suspensão do mandato do Presidente da Câmara por 6 meses, após a sua eleição para Deputado à Assembleia da República. O Presidente afirmou que as Câmaras Municipais devem ter uma estratégia de médio  e longo prazos, pelo que não tem intenção de voltar a exercer a função de Presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar. Manifestou disponibilidade em continuar a colaborar com o Município, enquanto Deputado, e dirigiu à vereação do Partido Socialista palavras de apreço pela sua oposição construtiva, dizendo que se tivessem sido Executivo não tem dúvidas que também desempenhariam bem a função. O vereador do PS, Octávio Rodrigues, agradeceu as palavras e desejou muito sucesso ao Presidente cessante. A suspensão do mandato foi aprovada por unanimidade. Finda a OT, e no seguimento da questão colocada pelo vereador do Partido Socialista na reunião anterior, relativa ao Centro Interpretativo do Castelo, o Chefe da Divisão de Ambiente e Urbanismo fez um ponto de situação sobre o edifício. Explicou que a estrutura apresenta vários problemas que requerem uma intervenção profunda e em vários domínios. O vereador Octávio Rodrigues questionou se foram os serviços técnicos da referida divisão a elaborar o projeto e se as intervenções já realizadas naquele edifício não tinham sido objeto de uma candidatura a fundos comunitários. O chefe da divisão confirmou que foram os seus serviços a elaborar o projeto, mas que a candidatura para fundos apenas contemplava uma parte dos problemas. O vereador do PS concluiu que, segundo percebeu, será necessária a construção de um novo edifício e lamentou que o atual Centro Interpretativo tenha chegado ao atual estado de degradação.

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Reunião de Câmara, 25 de janeiro de 2024

A reunião de 25 de janeiro integrou 17 pontos na Ordem de Trabalhos e iniciou com a votação da ata da reunião anterior, a 11 de janeiro. O vereador do Partido Socialista, Octávio Rodrigues, pediu a palavra para se referir à completa omissão da intervenção da vereadora Katarina Da Silva relativa ao protocolo de cooperação financeira com o Notícias de Aguiar. Acrescentou que o secretário da reunião pediu a intervenção por escrito à mesma vereadora, pelo que não compreende como é que esta foi totalmente ocultada. O Executivo não conseguiu explicar o porquê de tal ter acontecido, mas propôs integrar a intervenção na ata. A vereação do Partido Socialista votou contra a ata da reunião e esta foi aprovada por maioria. Seguiu-se a comunicação da suspensão do mandato do Presidente da Câmara e, depois, propostas na área de recursos humanos, licenciamentos e vistoriais, contratação pública para a equipa da Proteção Civil e a comparticipação financeira à CIM Alto-Tâmega e Barroso. A proposta 18/2024 prendia-se com o contrato de colaboração entre o Município e a Kangaroo Electro, empresa que detém a empresa de automóveis elétricos na Tabopan/PARAMONTES. A proposta visava, no que diz respeito à Autarquia, um apoio financeiro de 286,67€ + IVA por mês durante um ano. A vereadora Katarina Da Silva pediu a palavra para relembrar que, em julho de 2022 e aquando da primeira proposta de apoio financeiro a esta empresa, a vereação socialista já tinha expressado “dúvidas quanto à sustentabilidade da empresa” e que “esta nova proposta vem legitimar as nossas preocupações”. Referiu que a empresa vive de suprimentos e este setor exige uma capacidade financeira maior do que a demonstrada, relembrando ainda que o anterior protocolo nem sequer foi cumprido no que concerne o quadro pessoal. Disse ainda que a empresa não possui sede no concelho, pelo que nem sequer há retorno pelos impostos. Terminou dizendo que há poucas certezas no processo, mas que o valor anual em causa é reduzido e que a empresa merece mais um ano de vida.  O Vereador Octávio Rodrigues pediu a palavra para questionar sobre o volume de vendas da empresa, não tendo sido dada resposta. Concluiu dizendo que a vereação do Partido Socialista se abstinha da votação com a intuito de dar mais uma oportunidade à empresa. Seguiu-se uma proposta de protocolo de cooperação financeira com a Comunidade Local dos Baldios de Capeludos. Interveio a vereadora Katarina Da Silva para referir que a ata da Assembleia Geral de Compartes não foi anexa à proposta, como combinado. A proposta foi aprovada por unanimidade com a salvaguarda de que a verba em causa só será executada quando a Autarquia tiver acesso à ata. A proposta seguinte prendeu-se com um novo protocolo de comparticipação financeira entre o Município e o Notícias de Aguiar. A vereadora Katarina Da Silva pediu a palavra para se referir ao objetivo do protocolo, que dizia passar por “permitir que no ano que se festeja os 50 anos de democracia possa o concelho de Vila Pouca de Aguiar dispor de um meio de comunicação regular, diversificado e livre”. Prosseguiu, lembrando que o documento propõe a duração de um ano, renovável por iguais períodos, meta que ultrapassa largamente a estabelecida pelo objetivo. A mesma vereadora continuou dizendo que “a vereação socialista está ciente e solidária com as dificuldades financeiras do sector da comunicação social das quais, aliás, muito se tem falado nos tempos que correm. Contudo, sabemos também que o ataque à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa pode ser também feito pela instabilidade e fragilidade económica. Os desafios que a imprensa portuguesa vive há já alguns anos, com particular relevância para a sustentabilidade financeira, são tão grandes quanto a sua importância para um concelho plural e democrático”. Por esse motivo, e considerando que o papel da oposição também passa por apresentar soluções legítimas, “a vereação do Partido Socialista propõe que o protocolo seja submetido a um parecer prévio à Entidade Reguladora da Comunicação e sugere que empresa Páginas Simples fizesse o mesmo, junto do Sindicato dos Jornalistas”. O Presidente da Câmara disse que concordava com a proposta, e sugeriu votar a proposta com o compromisso de obter um parecer positivo junto de ambas as entidades antes da execução financeira. A proposta foi aprovada por unanimidade. Seguiram-se propostas no âmbito da ação social, da ação social escolar, de habitação social e de atividades recreativas e culturais. Finda a Ordem de Trabalhos, interveio o vereador do PS, Octávio Rodrigues, para dizer que na semana passada se deslocou ao pavilhão Dr. Gomes da Costa para assistir a um jogo de futsal e que, dadas as condições do recinto (em particular o campo), o jogo teve que ser adiado. Referiu que havia água a escorrer pelas paredes do edifício e questionou se a situação já está a ser resolvida. Respondeu o vereador Luís Filipe Nascimento que o assunto já estaria a ser tratado. 

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Reunião de Câmara, 11 de janeiro de 2024

A reunião do dia 11 de janeiro reuniu 14 pontos na Ordem de Trabalhos, sendo que o único que mereceu debate foi o nº 7, relativo à proposta do protocolo de colaboração entre o Jornal Notícias de Aguiar e o Município. Sobre esta, e após uma breve apresentação da proposta por parte do Presidente da Câmara que justificava o aumento da comparticipação com o aumento das despesas, interveio a vereadora do PS, Katarina Da Silva, para questionar sobre os objetivos da proposta. O Presidente da Câmara chamou à reunião o seu assessor de imprensa, para que este respondesse às questões colocadas pela vereação socialista. O assessor de imprensa referiu que se pretende fazer face ao aumento do custo do papel e do combustível e ainda à necessidade de contratar um novo funcionário em função da indisponibilidade de outro. A vereadora do Partido Socialista pediu novamente a palavra, referindo as dúvidas e preocupações que a proposta levantava. Terminou a intervenção dizendo “E por tudo isto, pela falta de esclarecimentos no que concerne o objetivo deste protocolo e a alteração da natureza do mesmo, pelo fundamento da proposta, que não esclarece o aumento de 75% na comparticipação mensal à empresa, e pelas questões éticas e deontológicas não só do Jornalismo, mas também da democracia, o Partido Socialista vota contra o presente protocolo”. O Presidente da Câmara tomou da palavra para dizer que concordava, na íntegra, com as palavras da vereadora do PS pelo que retirou a proposta da Ordem de Trabalhos. Os restantes pontos da OT foram aprovados por unanimidade, englobando questões sobre a abertura da Loja do Cidadão, recursos humanos, contabilidade, edifícios municipais, licenciamento e vistorias, toponímia, ação social escolar e habitação social. No final da reunião, a vereadora do Partido Socialista pediu a palavra para, primeiro, deixar uma sugestão ao Executivo no âmbito da toponímia: que se recupere os antigos nomes das ruas da sede do concelho, colocando placas com o nome atual e, por baixo, “antiga rua X”, pois considera que os novos nomes desvirtuaram a identidade da vila. A mesma vereadora pediu novamente a palavra, para referir que o atual Regulamento de Estacionamento Pago refere que os motociclos devem estacionar em lugar apropriado, mas não há lugares designados em toda a vila. O Presidente da Câmara disse que iria resolver a situação.Por fim, a vereadora Katarina Da Silva questionou sobre a adaptação da nova empresa de transportes, até então a funcionar há uma semana. A vereadora do pelouro, Ana Rita Dias, referiu problemas com os preços dos bilhetes, os horários e as rotas, mas que é um processo de ajustamento e concertação com a empresa numa fase ainda inicial.

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Nota de Pesar

António Pinto Varandas || 1938-2024 ||

A Concelhia do Partido Socialista de Vila Pouca de Aguiar manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento do Camarada António Pinto Varandas.
Vimos por este meio prestar a devida homenagem e agradecimento ao Homem que contribuiu em prol de todos nós, sendo um dos membros fundadores da secção de Vila Pouca de Aguiar.

A Concelhia do Partido Socialista de Vila Pouca de Aguiar expressa à sua família as mais sentidas condolências, neste momento particularmente difícil.

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Reunião de Câmara, 28 de dezembro de 2023

A reunião de 28 de dezembro integrou 8 pontos na Ordem de Trabalhos e iniciou com a aprovação, por unanimidade, da ata da reunião anterior. Seguiram-se as propostas para a concessão da Loja nº 1 do Edifício Interior da Central de Camionagem e a Manutenção de tarifário em vigor no ano de 2023 relativo ao Abastecimento de Água, de Águas Residuais e Serviços Auxiliares, ambas aprovadas unanimemente. As três propostas seguintes prendiam-se com dez contratos de prestação de serviços para limpeza e higienização das instalações e apoio e secretaria e órgãos administrativos do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar; sete contratos de prestação de serviços para Assistentes Operacionais da área da saúde; e três contratos de prestação de serviços para higienização de instalações desportivas. A vereadora do Partido Socialista, Katarina Da Silva, pediu a palavra para questionar a diferença entre as propostas, uma vez que a primeira tinha um valor inferior aos restantes e não acompanhava o aumento do salário mínimo nacional. A proposta relativa às escolas foi retificada e o seu valor atualizado para 830 euros mensais e todas as propostas foram aprovadas por unanimidade. Por fim, o Plano de Intervenção no Espaço Rústico da Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos de Telões foi proposto a uma alteração que visava a prorrogação de prazo de realização e propôs-se ainda a comparticipação financeira ao Sport Clube de Vila Pouca de Aguiar para o Encontro Distrital de Escolas. Ambas as propostas foram aprovadas unanimemente. Finda a Ordem de Trabalhos, o vereador do PS, Octávio Rodrigues, pediu a palavra para questionar o vereador Arlindo Ribeiro sobre as análises à água, tendo este último disponibilizado de imediato a informação pedida. O vereador do Partido Socialista prosseguiu, dizendo que considera importante falar sobre o assunto de forma sustentada. Questionou então sobre o ponto de situação da automatização da gestão das águas e sobre o tipo de análises feitas e a periodicidade das mesmas. O vereador Arlindo Ribeiro respondeu que pretendem ter o sistema automatizado até ao final de 2024, mas que está a tentar antecipar o prazo. Quanto à tipologia das análises, explicou que existem três tipos: uma, que incide sobre a presença bacteriológica e é feita mensalmente; outra mais completa, que incide sobre a deteção de metais pesados e determinação do PH, realizada normalmente três vezes por ano; por fim, uma análise anual que engloba todos os parâmetros. O vereador do Partido Socialista voltou a pedir a palavra, para questionar se é a Aquavalor a realizar as análises, tendo o vereador do pelouro, Arlindo Ribeiro, dito que sim, mas que em 2024 passará para a empresa que venceu o concurso público. Por fim, o vereador Octávio Rodrigues questionou se a ETA se mantém em funcionamento. O Presidente da Câmara referiu que tem havido divergências entre a Autarquia e a Iberdrola quanto aos caudais mínimos garantidos, mas que os caudais foram acertados no início da construção das barragens e não podem, agora, afirmar que os caudais contratualizados são exagerados, pelo que acredita que o compromisso será assumido. A vereadora do PS, Katarina da Silva, pediu também a palavra para questionar se com a nova empresa de transportes em janeiro irá haver alguma alteração aos passes anuais escolares, tendo o Presidente da Câmara dito que tudo se mantém. Depois, a mesma vereadora referiu que, segundo a informação que obteve aquando da última Assembleia Municipal, a CIM Alto-Tâmega e Barroso disponibilizou um número de apoio para o sector dos transportes. Referiu que desconhece o número, pelo que sugeriu a sua publicação nos canais habituais da Autarquia. A vereadora do Partido Socialista pediu ainda a palavra para pedir esclarecimentos sobre uma intervenção do senhor Presidente de Câmara, também na última Assembleia Municipal, onde referiu que o “Hotel Universal é propriedade da Câmara Municipal”. Especificamente, quis saber a data da escritura e em que moldes seria propriedade, pedindo clarificações sobre os termos da “posse”. Respondeu o Presidente da Câmara que o Hotel Universal é mesmo propriedade da Autarquia, havendo uma escritura que o comprova, e que engloba não só o referido edifício como também os terrenos envolventes até ao rio. Explicou que há condicionantes no contrato, nomeadamente que os terrenos não podem ser vendidos, apenas concessionados, para salvaguardar os lençóis de água ali existentes. O vereador do PS, Octávio Rodrigues, intervém para questionar qual o ponto de situação do balneário termal do Cardal, tendo a vereadora do Pelouro, Manuela Castanheira, dito que se prevê a sua conclusão para janeiro de 2024. 

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