A reunião ordinária do dia 24 de abril integrou 6 pontos na Ordem de Trabalhos (OT) e iniciou com a aprovação, por unanimidade, da ata da reunião ordinária de 16 de abril após uma correção da vereadora Katarina Da Silva, do PS, sobre a sua intervenção no ponto 7. Pediu que a sua intervenção ficasse clarificada, uma vez que a ata não esclarece que os técnicos municipais foram efetivamente questionados sobre o orçamento do estaleiro para a obra na cobertura da capela da Lagoa. A ata foi aprovada por unanimidade com a ressalva feita pela vereadora.
O ponto 2 prendeu-se com um apoio financeiro para a reconstrução de uma habitação destruída por um incêndio, no valor de 4500 euros. O vereador do PS, Octávio Rodrigues, pediu a palavra para alertar para um lapso na morada, uma vez que não existe uma rua com o nome que a proposta refere. Mais disse que a proposta refere as causas do incêndio, mas não percebe quem chegou à conclusão de que fora um curto circuito. Por fim, referiu que a proposta deveria vir acompanhada com um parecer da ação social para atestar a vulnerabilidade económica e pediu mais rigor e critérios na distribuição destes apoios. A proposta foi aprovada por unanimidade.
Seguiu-se outro pedido de apoio financeira para a reconstrução de um armazém após uma tempestade, no valor de 4000 euros. O vereador do Partido Socialista voltou a pedir a palavra para dizer que “se estávamos a falar de debilidade económica na proposta anterior, aqui nem se põe isso em causa”, referindo que o facto do beneficiário da proposta ser o pai do Coordenador da Proteção Civil levanta muitas dúvidas quanto a um eventual conflito de interesses. O mesmo vereador disse ainda que a proposta fala de “coberturas”, no plural, pelo que ficou a entender que existem outras pessoas lesadas. A Presidente da Câmara esclareceu que todos os outros danos foram alvo de reparações simples com o apoio da Autarquia. A vereadora Katarina Da Silva, também do PS, pediu a palavra para acrescentar que nem sequer se trata de uma habitação ou de um armazém empresarial, tendo a Presidente da Câmara respondido que o requerente é agricultor em nome individual. O vereador Octávio Rodrigues voltou a pedir a palavra para dizer que “queria deliberar sabendo que toda a gente teve as mesmas oportunidades”, tendo o Executivo garantido que não houve mais lesados na referida tempestade de vento. A proposta foi aprovada por unanimidade.
Depois, foi deliberado o protocolo de cooperação entre o Município e a Junta de Freguesia de Vila Pouca de Aguiar para o Centro de Dia de Cidadelha de Aguiar. O vereador Octávio Rodrigues pediu a palavra para questionar quantos funcionários irá implicar o serviço e de onde virão esses trabalhadores, tendo a vereadora do pelouro, Manuela Castanheira, referido que essas questões estão por definir, mas que virá, posteriormente, a reunião para deliberação. A Presidente da Câmara tomou a palavra para esclarecer que “é um espaço que estará aberto para a população, para o que for necessário”, tendo a vereadora Manuela Castanheira acrescentado que se pretende dar uso à infraestrutura construída. A vereadora do PS, Katarina Da Silva, pediu a palavra para dizer que “aquilo que nesta discussão se diz pretender não é coincidente com a proposta e isso pode criar confusões no futuro, quando se pretender formalizar uma resposta social tipificada”. A mesma vereadora acrescentou que a proposta fala em Centro de Dia, em Serviço de Apoio Domiciliário e em Centro de Convívio, mas que todas estas respostas têm normas e formas de funcionar muito específicas e requerem a autorização prévia e fiscalização da Segurança Social. A vereadora do pelouro respondeu que, de facto, de momento não é possível garantir nenhum destes serviços, mas que o protocolo expressa uma intenção futura. A Presidente da Câmara propôs então alterar o nome da infraestrutura, para Espaço Multifuncional Social. A vereadora Katarina Da Silva voltou a pedir a palavra para dizer que as obrigações expressas no protocolo são confusas, uma vez que é o Município quem promove as atividades, mas é a Junta de Freguesia (JF) quem faz as inscrições e quem “fiscaliza” o espaço para propor obras de melhoramento, questionando que a JF tem recursos suficientes e adequados para assumir tais responsabilidades. A vereadora do pelouro respondeu que a JF é o elemento de proximidade das pessoas e que entenderam que seria melhor proceder desse modo. A proposta foi deliberada e aprovada por unanimidade.
As últimas propostas da OT prenderam-se com a atribuição de bolsas de estudo e de mérito a alunos do ensino superior e a atribuição de subsídio no âmbito da ação social escolar, ambas aprovadas por unanimidade.