A reunião de 10 de julho integrou 7 pontos na Ordem de Trabalhos (OT) e iniciou com a aprovação, por maioria, da ata da reunião de 26 de julho.
Seguiu-se uma proposta de acordo de cedência de parcela de terreno para integrar o domínio público, onde a Presidente da Câmara esclareceu que se trata de um acordo verbal estabelecido há muito tempo pelo Município, e que se pretende agora formalizá-lo. A vereadora do PS, Katarina Da Silva, pediu a palavra para dizer que a proposta refere seis anexos, conquanto a vereação não tenha recebido nenhum documento. Prosseguiu dizendo que “não se sabe que obras se tratam, não foi feito o mapeamento do espaço cedido ou qual o valor da obra em contraste com o valor da aquisição daqueles 1220m2”. O vereador do PS, Octávio Rodrigues, anuiu e perguntou em quanto foi avaliado o espaço que o proprietário cedeu, ao que a Presidente da Câmara respondeu não ter feito essa avaliação. O vereador do Partido Socialista questionou ainda sobre a localização das intervenções, uma vez que o Executivo se referiu, ao longo da discussão, à aldeia de Zimão, mas a 5ª cláusula do contrato proposto fala de um muro no Pontido. O mesmo vereador concluiu dizendo “esta leveza confunde-me. Há coisas que não pode ser”. A Presidente da Câmara propôs retirar a cláusula 5ª e esclareceu que os trabalhos em causa terão um custo total de 14 387.50 euros. A proposta foi aprovada por unanimidade.
As propostas seguintes prenderam-se com uma comparticipação financeira à AIGRA no valor de 18.885,00€; a adesão à Semana Europeia de Mobilidade; o protocolo de cooperação com a Associação Just a Change; o fornecimento de energia elétrica para iluminação das festividades das localidades de Bornes de Aguiar e Sabroso de Aguiar; e a comparticipação financeira ao concurso pecuário da festa da freguesia de Telões. Todas as propostas foram aprovadas por unanimidade.
Finda a OT, o vereador do Partido Socialista, Octávio Rodrigues, questionou a Presidente sobre a delimitação da área geológica de Telões, tendo a Presidente esclarecido que já reuniram com a DGEG e que neste momento falta assinar o acordo entre o Município e os empresários, o qual está a ser redigido pelos técnicos municipais. Mais disse que a fiscalização foi reforçada e já foram sinalizadas explorações indevidas.
A vereadora Katarina Da Silva, do PS, também pediu a palavra para questionar sobre a atribuição do quiosque para exploração ao Sport Club Vila Pouca, tendo a Presidente clarificado se se tratou de uma decisão da Junta de Freguesia de Vila Pouca de Aguiar, que detém a gestão por uma deliberação feita no presente mandato.