No dia 5 de Março a vereadora do Partido Socialista Katarina Da Silva visitou os baldios de Nuzedo, a convite da Direção do Conselho dos Baldios da referida aldeia, no seguimento da intervenção do Partido Socialista em reunião de Câmara (13/Jan.) sobre o abate de árvores em baldios de Nuzedo.
A visita permitiu conhecer as políticas de gestão florestal, as intervenções realizadas e aquelas que a Direção ainda pretenderealizar. O Presidente da Direção, Albino Cunha, explicou que o abate de árvores junto à N206 trataram-se de “cortes culturais”, necessários para a limpeza e manutenção da floresta, até porque a maioria das árvores abatidas encontrava-se em mau estado e a vegetação constituía um elevado risco em caso de incêndio. Esclareceu também que o corte foi planeado e executado com o apoio de técnicos especializados e que as intervenções feitas foram pensadas e planeadas de acordo com o solo e a biodiversidade do território. As zonas intervencionadas estavam, de facto, limpas e bem cuidadas com caminhos transitáveis por toda a área florestal, ao invés das áreas por intervir.
A Direção partilhou, também, algumas das dificuldades com as quais se deparam na gestão florestal, nomeadamente na falta de acompanhamento e de apoio das autoridades e entidades competentes. Explica que, essencialmente, contam apenas com a ajuda do seu Agrupamento de Baldios, que disponibiliza técnicos especializados e equipamentos florestais, norteando os conselhos locais para uma intervenção mais sustentável.
Se por um lado esta visita esclareceu os motivos por trás do abate de árvores junto à N206, por outro evidenciou a falta de apoio, controlo e orientação da administração local em matéria de gestão florestal. Torna-se cada vez mais notória a necessidade de criar parcerias de cooperação entre autarquias e baldios, de forma a assegurar que os Conselhos Diretivos recebam o apoio e orientação essenciais para a gestão sustentável dos recursos naturais do território aguiarense. O Partido Socialista disse na reunião do dia 13 de Janeiro e reitera: o Município tem que assumir um papel ativo na proteção da natureza e ambiente.
